sexta-feira, 30 de abril de 2010

Sindicato dos Jornalistas de Minas repudia matérias da Sempre Editora

A diretoria do Sindicato dos Jornalistas do Estado de Minas Gerais (SJPMG), conforme foi aprovado em reunião, repudia a forma antijornalística e desrespeitosa com que os veículos da Sempre Editora Ltda., em particular os jornais impressos desta empresa, vêm tratando vários jornalistas que trabalham na Secretaria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Betim e em outras secretarias municipais daquela cidade.

A forma com que estes veículos vêm agindo revela uma perseguição descabida aos jornalistas da área, que resvala para a tentativa de manchar a reputação desses profissionais, como em alguns casos divulgados desde o ano passado (2009) e que estão sendo devidamente encaminhados pelo departamento jurídico da nossa entidade.

O SJPMG, em defesa dos interesses da categoria, não admite que a disputa política existente naquele município entre o empresário Vittorio Medioli e seus aliados, que existe há décadas, em confronto com seus opositores, seja confundida e deturpada com a manipulação e distorções de informações e a prática de atingir a dignidade dos trabalhadores da comunicação.

Os profissionais em questão - Ilson Lima, Luciana Gontijo, Carolina Lara e Márcio Antunes Silveira - são, antes de tudo, profissionais, que foram contratados para exercerem as atividades para as quais têm formação acadêmica e não podem ser envolvidos numa disputa em que os interesses políticos e econômicos sempre prevalecem e estão acima do jornalismo.



No dia 16 de fevereiro, matérias divulgadas pelos jornais Super e O Tempo Betim classificaram vários servidores e o jornalista Ilson Lima de cabos eleitorais, sem que fossem levadas em consideração suas capacitações técnicas para as funções que exercem.

Entendemos que o caso do jornalista é mais grave. As matérias tanto de um jornal quanto do outro remontam o tempo e tratam de uma série de reportagens que o profissional fez para o jornal Estado de Minas há 15 anos, em que revela o dossiê da Polícia Federal sobre irregularidades imputadas ao empresário Vittorio Medioli desde que chegou no Estado, no início da década de 70.

As matérias do Super e do O Tempo Betim manipulam os fatos, distorcem as investigações apuradas pela PF e omitem o que realmente ocorreu nesse período.

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