terça-feira, 4 de maio de 2010

CASAIS. POR QUE BRIGAMOS?



“Quando um não quer, dois não brigam”, já diz o ditado popular. Entre casais é difícil que não tenha discussões vez ou outra.
A vida de um casal não é sempre harmônica. Os desencontros e as discussões se sucedem sempre.
Para além das histórias pessoais e do tempo que levam juntos os casais, existe uma série de temas conflituosos que, no geral, são os mesmos: o dinheiro, a família do outro, os amigos, o tempo livre, os filhos, a carreira ou o trabalho, as fofocas, a intenção de controlar o outro, os detalhes e a mania de querer ter razão.

Para resolvê-los, temos que aprender certas ferramentas e atitudes:
• Saber o que um sente sem botar a culpa no outro.
• Aprender a impor limites.
• Ser assertivo (falar as coisas em primeira pessoa e afirmativamente).
• Ser flexível.
• Saber negociar sem se resignar nem tentar impor ao outro.

A família dele ou dela é um motivo freqüente de discussão, que estão marcando terreno para ver quem impõe as regras. Estas são brigas pelo poder, em que cada um descobre que tem uma visão particular sobre o mundo que não coincide com a do outro. Hoje mais que antes, as pessoas permanecem muito mais ligadas a sua família de origem, sobretudo por questões econômicas. Como os novos casais não confiam que a relação seja duradoura, sabem que o que pertence aos pais lhes pertence como filhos, enquanto que aquilo que compartilham com seu par pode, amanhã, ser perdido.

Os limites, primeiro se põem na própria família e, em seguida, ao companheiro. Pôr limites não é brigar com eles, sim argumentar quando uma situação nos fizer sentir mal e que esperamos tolerância da outra parte. Também é pedir um tratamento respeitoso. Não se pode exigir do outro que ele goste de alguém que ele não goste, mas se pode pedir que não provoque conflitos.

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