sexta-feira, 14 de maio de 2010

MAIS UM ANJO NO CÉU

As luzes quando se apagam, deixam em nós a escuridão.
Sua ausência dá o contraste para nossos olhos poderem captá-la, porém, passados alguns instantes, nossos olhos se acostumam a ela e começam a vislumbrar, definir algumas formas, começam "a ver" na escuridão.
Assim também ocorre com a ausência de alguém que parte; o contraste de sua presença nos faz sentir a sua ausência. Aos poucos acomoda-se em nós o desconforto dessa ausência e fica então a doce saudade. Se dermos tempo ao nosso coração para que, como os olhos, se "acostume" com a ausência, ele também poderá vislumbrar e definir a presença mais sutil. Como as formas e objetos que não deixaram de existir com a escuridão, apenas tornaram-se mais sutis, necessitando de maior sensibilidade para serem vistas.Como já dizia Renato Russo, é tão estranho como os bons morrem jovens.
É, devemos aproveitar cada momento de nossa vida como se fosse o último. Não esperar para dizer a outra pessoa o tanto que você gosta dela.
Quanto sofrimento poderíamos evitar se realmente soubéssemos disso!

“A morte não é a maior perda da vida. A maior perda da vida é o que morre dentro de nos enquanto vivemos.”
Pablo Picasso

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