quinta-feira, 13 de maio de 2010

SEMPRE COM FÉ

Diferente de ontem, o post de hoje com uma coisa boa. Alguém sabe que dia é hoje? Sim, quarta feira, dia 13 de maio. Sim, para muitos um dia normal, mas hoje tem um significado. Faz exatamente 93 anos que, Nossa Senhora do Rosário de Fátima, ou simplesmente, Nossa Senhora de Fátima, apareceu pela primeira vem para as três crianças. Para os leigos, este nome é um dos muitos que Nossa Senhora usou nas aparições pelo mundo a fora. Ontem comecei o texto com um pouco de indignação pelo acontecido, e hoje... não sei se é coincidência ou não, é o dia dela. Vocês devem estar se perguntando o que tem uma coisa a ver com a outra? TUDO, pois a intenção de Nossa Senhora foi pedir para que vivamos em paz, para que fazermos tudo corretamente e evitar e clamar pela paz.

Não deveria ter UM dia das mães, porque mãe não merece presentes ou todas essas homenagens só no dia que o comercio estipula. Pois para elas, não existe um dia dos filhos (acho que por isso não inventaram uma data para isso). Todos os dias são especiais para elas, filho não tem hora, não tem dia... Sempre quando agente precisar, é com ela que vamos contar. Prova disso é o que aconteceu com Maria, na pior hora, a da morte, quem sempre esteve ao seu lado foi ela. Não sou fanático com religião, mas acho que o mundo esta no fim mesmo. Enquanto muitas mulheres sonham em ter filhos e não podem ter essa graça, muitas que podem e são mães pensam que isso foi um castigo. Hoje em dia é tão normal ouvir falar de violência contra os pais e pais contra filhos. Não existe mais aquele respeito como antes a esses seres tão sagrados.


Mae,

obrigado por sempre me abençoar.

Obrigado, por nos piores momentos de minha vida, me acolher em seu colo, junto a Jesus.

Obrigado pela maravilhosa família que me destes.

Que no calor do seu amor, possa poder passar o mínimo de amor e esperança para o próximo.

Que em meus momentos de fúria e raiva, não deixe que o ódio me domine.

Não permita que nada desalimente meu espírito e minha fé.

Cala-me, quando as palavras forem maior que minha boca.

Me de forças para enfrentar meus medos e meus inimigos, esteja comigo quando o mau tentar me vencer.

Não permita que a escuridão me assombre a alma. Que o mundo me afaste da fé.

Ilumina meus passos, para que eles andem pelo caminho da luz, e se alguma pedra me fizer cair, levante-me com seu amor e me encha de força para enfrentar a dor.

Não deixe que a ganância, poder ou dinheiro, domine meu ser e caráter. Que a correria do dia a dia não deixe me esquecer de ti.

Abençoe minha família, como abençoou a sua.

Fazei de meu coração semelhante de teu filho. O encha de esperança, amor, bondade.

Fazei que eu sempre ame o próximo, com Jesus amou.

Ilumine ao próximo, como ilumina a mim mesmo. Proteja meu lar, minha cidade, meu estado, meu país e meu mundo.

Enchei de paz e amor o coração de meus irmãos, para que assim possamos ajudar um ao outro. Jesus seguiu.

Nos abençoe a cada amanhecer, para que possamos chegar no final do dia e poder agradecer todas graças concebida por Jesus.

Amém.

(Fabricio Pazini)

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HISTÓRIA

No dia 13 de Maio de 1917, três crianças (Lúcia de Jesus dos Santos (10 anos), Francisco Marto (9 anos) e Jacinta Marto (7 anos)) afirmaram ter visto "...uma senhora mais branca que o Sol" sobre uma azinheira de um metro ou pouco mais de altura, quando apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria, freguesia de Aljustrel, pertencente ao concelho de Vila Nova de Ourém, Portugal.
Lúcia via, ouvia e falava com a aparição, Jacinta via e ouvia e Francisco apenas via, mas não a ouvia.

As aparições repetiram-se nos cinco meses seguintes e seriam portadoras de uma mensagem ao mundo. A 13 de Outubro de 1917 a aparição disse-lhes ser a Nossa Senhora do Rosário.

Os relatos destes acontecimentos foram redigidos pela Irmã Lúcia a partir de 1935, em quatro manuscritos, habitualmente designados por Memórias I, II, III e IV e transcritos com outras fontes para este artigo.


Aparições do Anjo

Antes das aparições na Cova da Iria, Lúcia, Francisco e Jacinta tiveram no ano anterior três visões do Anjo, Anjo da Paz ou Anjo de Portugal. Estas visões permaneceram inéditas até 1937, até Lúcia as divulgar, pela primeira vez, no designado texto Memória II. A narração é mais completa e o texto definitivo das orações do anjo é publicado na Memória IV, escrito em 1941. As aparições do Anjo em 1916, foram precedidas por três outras visões, de Abril a Outubro de 1915, nas quais Lúcia e outras três pastorinhas, Maria Rosa Matias, Teresa Matias e Maria Justino viram, também no outeiro do Cabeço, e noutros locais, suspensa no ar sobre o arvoredo do vale "uma como que nuvem mais branca que a neve, algo transparente, com forma humana. Era uma figura, como se fosse uma estátua de neve, que os raios do sol tornavam algo transparente". A descrição é da própria irmã Lúcia.


Primeira aparição


O relato da mais velha, Lúcia, descreve assim os acontecimentos: "Andava eu com os meus primos Francisco e Jacinta a cuidar do rebanho e subimos a encosta em procura dum abrigo a que chamávamos a "Loca do Cabeço". Depois de aí merendar e rezar, alguns momentos havia que jogávamos e eis que um vento sacode as árvores e faz-nos levantar a vista para ver o que se passava, pois o dia estava sereno. Então começamos a ver, a alguma distância, sobre as árvores que se estendiam em direcção ao nascente, uma luz mais branca que a neve, com a forma dum jovem, transparente, mais brilhante que um cristal atravessado pelos raios do Sol. À medida que se aproximava, íamos-lhe distinguindo as feições. Estávamos surpreendidos e meios absortos. Não dizíamos palavra. Ao chegar junto de nós, disse: – Não temais. Sou o Anjo da Paz. Orai comigo. E ajoelhando em terra, curvou a fronte até ao chão. Levados por um movimento sobrenatural, imitamo-lo e repetimos as palavras que lhe ouvimos pronunciar:
– Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-Vos. Peço-Vos perdão para os que não crêem, não adoram, não esperam e não Vos amam.
Depois de repetir isto três vezes, ergueu-se e disse:
– Orai assim. Os Corações de Jesus e Maria estão atentos à voz das vossas súplicas. E desapareceu.
A atmosfera do sobrenatural que nos envolveu era tão intensa, que quase não nos dávamos conta da própria existência, por um grande espaço de tempo, permanecendo na posição em que nos tinha deixado, repetindo sempre a mesma oração. A presença de Deus sentia-se tão intensa e íntima que nem mesmo entre nós nos atrevíamos a falar.
No dia seguinte, sentíamos o espírito ainda envolvido por essa atmosfera que só muito lentamente foi desaparecendo. Nesta aparição, nenhum pensou em falar nem em recomendar o segredo. Ela de si o impôs. Era tão íntima que não era fácil pronunciar sobre ela a menor palavra. Fez-nos, talvez, também maior impressão, por ser a primeira assim manifesta."


Segunda aparição
A segunda aparição deu-se no Verão de 1916, sobre o poço da casa dos pais de Lúcia, junto ao qual as crianças costumavam brincar. Assim narra a Irmã Lúcia:
"Fomos, pois passar as horas da sesta à sombra das árvores que cercavam o poço já várias vezes mencionado. De repente, vimos o mesmo Anjo junto de nós.
- Que fazeis? Orai! Orai muito! Os Corações de Jesus e Maria têm sobre vós desígnios de misericórdia.
Oferecei constantemente ao Altíssimo orações e sacrifícios.
– Como nos havemos de sacrificar? – perguntei.
– De tudo que puderdes, oferecei um sacrifício em acto de reparação pelos pecados com que ele é ofendido e de súplica pela conversão dos pecadores. Atraí, assim, sobre a vossa Pátria, a paz. Eu sou o Anjo da sua guarda, o Anjo de Portugal. Sobretudo, aceitai e suportai com submissão o sofrimento que o Senhor vos enviar. E desapareceu. Estas palavras do Anjo gravaram-se em nosso espírito, como uma luz que nos fazia compreender quem era Deus, como nos amava e queria ser amado, o valor do sacrifício e como ele Lhe era agradável, como, por atenção a ele, convertia os pecadores. Por isso, desde esse momento, começamos a oferecer ao Senhor tudo que nos mortificava, mas sem discorrermos a procurar outras mortificações ou penitências, exceto a de passarmos horas seguidas prostrados por terra, repetindo a oração que o Anjo nos tinha ensinado."


Terceira aparição

A terceira aparição ocorreu no fim do Verão ou princípio de Outono de 1916, novamente na "Loca do Cabeço", como descreve Lúcia:
"Rezámos aí o terço e a oração que na primeira aparição nos tinha ensinado. Estando, pois, aí, apareceu-nos pela terceira vez, trazendo na mão um cálice e sobre ele uma Hóstia, da qual caíam, dentro do cálix, algumas gotas de sangue. Deixando o cálice e a Hóstia suspensos no ar, prostrou-se em terra e repetiu três vezes a oração:
– Santíssima Trindade, Padre, Filho, Espírito Santo, adoro-Vos profundamente e ofereço-Vos o preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E pelos méritos infinitos do Seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-Vos a conversão dos pobres pecadores.
Depois, levantando-se, tomou de novo na mão o cálice e a Hóstia e deu-me a Hóstia a mim e o que continha o cálice deu-o a beber à Jacinta e ao Francisco, dizendo, ao mesmo tempo:
– Tomai e bebei o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo horrivelmente ultrajado pelos homens ingratos. Reparai os seus crimes e consolei o vosso Deus.
De novo se prostrou em terra e repetiu conosco mais três vezes a mesma oração:
– Santíssima Trindade… etc. E desapareceu. Levados pela força do sobrenatural que nos envolvia, imitávamos o Anjo em tudo, isto é, prostrando-nos como Ele e repetindo as orações que Ele dizia. A força da presença de Deus era tão intensa que nos absorvia e aniquilava quase por completo. Parecia privar-nos até do uso dos sentidos corporais por um grande espaço de tempo. Nesses dias, fazíamos as ações materiais como que levados por esse mesmo ser sobrenatural que a isso nos impelia. A paz e felicidade que sentíamos era grande, mas só íntima, completamente concentrada a alma em Deus. O abatimento físico, que nos prostrava, também era grande."


(Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Apari%C3%A7%C3%B5es_de_F%C3%A1tima)

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